Ao falarmos em Liderança e o seu desenvolvimento, estamos falando em adicionar novas competências ao seu repertório pessoal e profissional, as quais reforcem suas habilidades para gerir os processos e as pessoas. Eis o grande desafio do RH para o desenvolvimento dos líderes.
Apesar dos desafios da economia, as perspectivas para 2018 são otimistas, será o ano da estabilização com a retomada de negócios. Ainda que não seja possível prever o resultado, a expectativa de melhora do cenário econômico é uma unanimidade e as empresas já começam a tirar alguns projetos da gaveta, o que deve trazer um impacto positivo ao cenário de uma forma geral.
Mas não é hora de comemoração, pois, com longo período de estagnação, as organizações tiverem se reorganizar, cortar custos tanto no quadro de pessoas como em desenvolvimento das mesmas.
Conforme pesquisa realizada pela Consultoria Robert Half no final de 2017 com Gestores de Recursos Humanos, umas das maiores preocupações é o “Desenvolvimento da Líderes – 44%”.
Ao falarmos em Liderança e o seu desenvolvimento, estamos falando em adicionar novas competências ao seu repertório pessoal e profissional, as quais reforcem suas habilidades para gerir os processos e as pessoas.
As demandas atuais fazem as empresas ir em buscar profissionais com perfil flexível as mudanças e habilidades sociais, mais focadas na gestão de pessoas do no técnico e cada vez mais jovens, para exercer os cargos de chefia. Com isto a formação e preparação da liderança, passa por uma profunda mudança, onde características como saber formar e manter relacionamentos, sensibilidade interpessoal, atenção, influenciar e gostar de pessoas são fundamentais.
Este novo perfil foi nos apresentando em um estudo publicado pela Forbes de 2014, de autoria de Victor Lipman (fundador e diretor do Howling Wolf Management Training), onde de forma genérica destacamos as principais Habilidades da Liderança:
- Ter abertura a novas formas de ver as coisas: ser flexível, sair da zona de conforto, estar aberto as novas oportunidades;
- Buscar a excelência como meta: definir metas elevadas, porém extraindo o melhor de cada equipe;
- Garantir que a equipe saiba onde concentrar seus esforços: estabelecer metas compreensíveis e mensuráveis no inicio do ano e que sirvam de guia para ambos, tanto o liderado e o gestor;
- Administrar o tempo: atenta-se a prazos e cronogramas, definir prioridades e delegar de maneira eficaz com foco às decisões estratégicas;
- Comunicar-se e fornecer feedbacks em tempo real: ter comunicação eficaz, fornecer os devidos retornos, estando presente e acessível, mesmo que virtualmente;
- Lidar com conflitos de forma adequada: buscar a resolver de forma rápida, justa e direta.
Assim o desafio para 2018 para o Gestores de Recursos Humanos, é ter a sensibilidade em preparar a sua liderança para/com este novo perfil, onde o resultado da sua organização depende de como o LÍDER atua e saiba conduzir seus liderados ao atingimento das metas estabelecidas. Lembre-se “Liderança é ação, não posição”, conforme nos afirma Donald MacGannon.