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Profissional e Negócios

5 tendências de gestão e de RH para 2018

Atualizado: 22 de out. de 2019


Engana-se quem pensa que a tecnologia deverá ofuscar as atividades humanas no futuro.

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Para 2018, as tendências de gestão de pessoas e de Recursos Humanos deverão mesclar investimentos nas equipes e em métricas e algoritmos para operações certeiras. Afinal, segundo Marcelo Scharra, especialista em gestão e estratégia, a tecnologia e inovação já deixaram de ser tendência, pois a sua mera presença já tem ditado o rumo com o qual as empresas atuam no mercado.

A palavra-chave para 2018 deverá ser eficiência, segundo o consultor organizacional Paulo Aziz Nader. Com a previsão de retomada firme de crescimento e investimentos no segundo semestre, que deverá gerar uma corrida por eficiência e eficácia organizacional, fazer as coisas certa, da maneira certa, será cada vez mais fundamental no mercado.

Confira outras tendências de gestão e de RH para o próximo ano:

Inteligência artificial

Como plataforma de transformação das relações e, consequentemente das organizações humanas, a tecnologia e inovação seguem essenciais, afirma Marcelo Scharra. É o caso da AI ou Inteligência artifical e das Learn Machines, que são a capacidade de as máquinas aprenderem com suas próprias operações, assim como os chatbots robôs que conversam com as pessoas em chats corporativos, em fanpages do Facebook – e análise de grande massa de dados dessa tendência que determina a sobrevivência das empresas.

Aprimoramento de talentos e lideranças

A criação de uma comunidade em torno da sua marca irá garantir que as inovações sejam colocadas em prática, com participações vivenciais da equipe em eventos e treinos do segmento, aponta Scharra. Segundo Paulo Nader, investir nas competências certas, nas pessoas certas, fará com que as empresas formem líderes que saberão aproveitar todas as oportunidades que surgirem.

“Investir no desenvolvimento de habilidades ligadas à produtividade, adaptabilidade, assertividade e à capacidade de liderar em meio à ambiguidade já está nos planos de muitas empresas e certamente será um item central no âmbito organizacional em 2018”, afirma o consultor.

Otimização organizacional

Mesmo com a previsão de crescimento da economia, ainda estamos longe da tranquilidade que esperamos para o País, o que cria uma ótima oportunidade para revisitar a maneira como as organizações trabalham. “2018 será um ano de otimização das ineficiências internas, principalmente naquelas ligadas aos processos inúteis ou contraproducentes, às pessoas e estruturas desalinhadas com os objetivos da empresa e às métricas e comportamentos ineficazes”, afirma Paulo.

Olhar para o que não está funcionando bem será a base para o crescimento que se espera num futuro menos próximo.

Mensuração de resultados com ferramentas e algoritmos específicos

Em 2017, diversas empresas questionaram a efetividade dos seus processos de avaliação interna. “Isso levou muitas marcas a começarem uma adaptação dos seus modelos de avaliação, e o que se viu foi um aumento de formas de medir resultados mais ágeis e focadas, assim como o crescimento do uso de ferramentas mais atuais e efetivas para medição de comportamentos e desenvolvimento individual”, afirma o consultor organizacional.

De acordo com Marcelo Scharra, os algoritmos são cada vez mais exigidos pelas empresas e é fundamental para qualquer processo de automação entender as regras e formas das tarefas que serão executadas.

“Esse é o caminho para melhorar a eficiência de sua empresa: diante de tantas soluções tecnológicas, qual aquela que se adapta melhor a minha realidade? Somente com entendimento de processos e algoritmos é que essa decisão pode ser tomada”, afirma.

Expansão cautelosa

Para 2018, está prevista uma expansão organizacional tímida nas principais empresas do país. Porém, isso ainda acontecerá de forma controlada e muito específica.

“Novos mercados, frutos dos anos de crise mais acentuada, devem abrir espaço para a aparição de novas áreas e funções. Entretanto, tais oportunidades serão oferecidas para aqueles que se mostraram mais adaptáveis e confortáveis com o desconhecido”, afirma Paulo Nader.

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