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Como lidar com funcionários desinteressados?

Por que os meus funcionários não se interessam pela minha empresa?


funcionários desinteressados

 

A falta da valorização da segurança psicológica é uma das principais razões pelo desengajamento de equipes.

 

Em um cenário corporativo cada vez mais competitivo, a busca por resultados expressivos muitas vezes leva as empresas a negligenciarem um aspecto crucial: o engajamento e reconhecimento dos colaboradores. O desinteresse e envolvimento dos funcionários em contribuir para o crescimento da organização é um desafio comum, mas pode ser superado por meio de ações estratégicas que promovam a segurança psicológica no ambiente de trabalho.

 

De acordo com um estudo da Harvard Business Review, intitulado “The Impact of Employee Engagement on Performance”, ter uma força de trabalho de alto desempenho é essencial para a sobrevivência das organizações. Eles compreenderam que uma equipe altamente engajada pode aumentar a inovação, produtividade e o desempenho financeiro, ao mesmo tempo em que reduz os custos relacionados à contratação e à retenção em mercados de talentos altamente competitivos.

 

Isso significa que funcionários motivados são o motor de qualquer negócio bem-sucedido, pois eles não apenas produzem mais do que um colaborador desengajado, como também demonstram mais lealdade e comprometimento. A ausência de reconhecimento por um trabalho bem-feito ou por capacidades individuais pode levá-los a questionar o valor de sua contribuição para a empresa, impedindo que eles se interessem a contribuir com o crescimento da corporação.

 

Para proporcionar um ambiente de incentivo, a segurança psicológica – ou seja, a confiança de que o funcionário não será punido ou humilhado por expressar dúvidas ou ideias, e o sentimento que ele faz parte da tomada de decisões e é valorizado pela instituição – é essencial para fomentar essa motivação. É o que defende a médica com especialização em saúde mental corporativa Dra. Simone Nascimento.

 

“A ausência de reconhecimento por um trabalho bem feito ou por capacidades individuais pode levar a equipe a questionar o valor de sua contribuição, impedindo que se desenvolva a sensação de pertencimento, fundamental para o engajamento”, explica a doutora, que conclui dizendo que “colaboradores que sentem falta de oportunidades para crescer profissionalmente ou que sentem que seus valores pessoais estão muito desalinhados com os da empresa, também podem perder o interesse e a motivação de colaborar com o crescimento da organização”.

 

Para reconhecer se este quadro está acontecendo na sua empresa, a liderança precisa estar atenta a alguns sinais. A queda de produtividade, diminuição na qualidade do serviço, isolamento e negatividade são alguns dos indicativos de que algo pode não estar indo bem. Para reverter esse cenário, é preciso estar sensível à situação e adotar medidas para engajar a equipe. A Dra. Simone compartilhou algumas de suas estratégias focando na segurança psicológica e bem-estar dos colaboradores:

 

  • Comunicação transparente e assertiva: a liderança precisa ser transparente, acessível, ter uma escuta ativa e deve praticar a comunicação empática, reconhecendo as contribuições e preocupações dos colaboradores;

  • Cultura de Feedback: estabeleça um ambiente seguro para que o feedback seja visto como uma ferramenta de desenvolvimento;

  • Cultura da Saúde: Promova um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal, mostrando empatia e compreensão pelas necessidades individuais dos colaboradores.

 

Ainda de acordo com a profissional, investir no engajamento dos colaboradores não é apenas uma opção, mas sim uma estratégia essencial para a sustentabilidade de um negócio a longo prazo. Além de promover um ambiente de trabalho mais positivo e colaborativo, as instituições que adotam práticas eficazes, como a personalização no reconhecimento, a criação de espaços de crescimento, a celebração das conquistas, oferta de recompensas flexíveis e o feedback contínuo e construtivo, também colhem outros benefícios.

 

Para a Dra. Simone, “essas práticas trazem um toque de leveza e humanidade para as relações entre lideranças e seus times, promovendo a motivação interna e contribuindo para o sucesso e o desenvolvimento de todos os envolvidos”, conclui.

 

 

Fonte: Opinião RH

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