Pesquisas apontam desenvolvimento de competências críticas e investimento em automação como prioridades para o RH em 2022
O setor de RH passou por transformações críticas nos últimos dois anos. A pandemia do novo coronavírus forçou empresas a se adaptarem de maneira rápida e inesperada ao novo cenário. Meios de comunicação tradicionais deram espaço à comunicação por canais digitais, o trabalho no escritório foi substituído pelo home office e gestores passaram a dar mais atenção ao bem-estar e à saúde mental do colaborador.
À medida que os casos de covid-19 reduzem e o ano de 2021 se aproxima do fim, surge a questão: quais serão os desafios para o RH em 2022? O que gestores enxergam como tendências, prioridades e desafios para o setor no próximo ano?
Para responder a essas perguntas, a empresa de consultoria Gartner entrevistou 500 líderes de RH, em 60 países. Na pesquisa, os entrevistados apontaram como prioridades para 2022: desenvolvimento de habilidades e competências críticas (59%); modelo organizacional e de gestão (48%); cultura organizacional (45%); futuro do trabalho (42%); e diversidade, equidade e inclusão (35%).
A pesquisa também mostrou que os gestores enxergam como principais desafios para o próximo ano: aprimorar a excelência operacional (65%); executar transformações de negócios (65%); expandir o negócio (64%); investir em inovação (51%); reduzir custos (33%); e investir em gestão de risco (20%).
Automação também será tendência
O investimento em automação e otimização dos processos manuais também está no radar de gestores de RH. Na pesquisa “US Pulse Survey”, feita em agosto deste ano, pela consultoria PWC, dos 100 líderes de RH entrevistados, 27% afirmaram que estão remodelando a estratégia geral da força de trabalho para acomodar a automatização.
Para Fabrício Martins, CEO da Indigosoft, empresa de tecnologia especializada no desenvolvimento de softwares de robotização, o investimento em automação é um caminho inevitável para empresas que desejam se manter competitivas. E isso será um grande desafio para o RH.
“À medida que as organizações se reinventam, o RH tem como desafio moldar a força de trabalho para gerar vantagem competitiva, como também motivar os próprios colaboradores. E não há nada mais retrógrado e contrário aos tempos de hoje do que esperar dias para a resolução de problemas simples”, explica Martins.
Fonte: Melhor RH
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