Muitas vezes, não ser convidado a entrevistas de emprego mesmo tendo feito várias candidaturas pode significar problemas básicos como erros no currículo, divulgação desalinhada, LinkedIn mal construído ou mal trabalhado, entre outras possibilidades. Mas, excluindo impeditivos como esses, existem formas de participar de processos seletivos que são mais eficientes e que podem aumentar suas chances de bater um papo com o recrutador.
Levando em consideração mais de dois mil relatos de profissionais assessorados e mais de 500 selecionadores de diversas consultorias e empresas, a equipe de headhunters da Employability RH, liderados por Marcus Vinicius Mendonça Depolo, montou um parecer que ficará disponível no site da empresa contendo quais são as formas mais eficientes de se conseguir uma entrevista de emprego.
De acordo com os dados, o que mais levou candidatos com salários a partir de dez salários mínimos para a frente dos recrutadores foram os programas de assessoria de carreira assistidos por especialistas com um total de 48,03% dos participantes, já para os profissionais com salários menores do que este o que mais levou candidatos para processos seletivos foi a inscrição online, o que nos permite perceber que existem caminhos mais eficazes na busca por processos seletivos conforme o perfil de cada candidato.
Analisando a assertividade dos processos seletivos os maiores índices de sucesso vieram das indicações, sejam estas advindas de um network pessoal ou de um network empresarial contratado em programas de recolocação. Desses candidatos, 72,49% receberam uma oferta e aceitaram a vaga. A candidatura online foi a que teve menor índice de aprovados em todos os patamares salariais, com 43,21% dos participantes tendo recebido e aceitado uma oferta.
O maior índice de rejeição de oportunidades por parte dos candidatos - ou seja, o maior número de pessoas que receberam uma oferta de trabalho, mas a recusaram - veio das ofertas de recrutadores independentes o autônomos, com 7,93%, seguidas pela candidatura online com 6,59%, agência de recrutamento 6,06%, indicação 5,57% e pessoalmente 4,55%.
Os números trazem uma realidade sobre o comportamento dos recrutadores e das oportunidades disponíveis no mercado e deixa claro os caminhos diferentes para cada perfil de profissional "O candidato mais júnior ou de nível técnico tem como melhor estratégia para conquistar um novo emprego os cadastros na internet e a busca por agencias de emprego que realizam recrutamento e seleção, já os profissionais pós graduados, com mba e níveis de especialização maiores, necessariamente precisam explorar indicações através de seu network pessoal e avaliar a contratação de especialistas em apoio a recolocação profissional" afirma Antonio Carlos Pinto dos Santos que só em 2019 pela Employability já recolocou mais de cem profissionais em grandes empresas como Vale, Keter Plásticos do Brasil, Petra Group, Quebec Engenharia, MRV e muitas outras.
"Vejo diariamente muitas pessoas frustradas com os resultados alcançados na busca por oportunidades de emprego mas fazendo a mesma coisa por muito tempo e buscando resultados diferentes, é preciso se ver como um produto sendo oferecido no mercado e buscar entender estrategicamente qual o melhor canal de venda para este produto" explica Diego Rodrigo que desde 2017 já representou mais de trezentos executivos pela Employability no eixo Rio São Paulo. Já para Marcelo Botelho que também atua na empresa os números não são novidade "Comecei a trabalhar com recursos humanos em 2005 e desde então o maior índice de entrevistas de emprego transformadas em contratação vem através de oportunidades geradas pelo network pessoal ou assistidas por um profissional contratado, algumas pessoas só percebem a importância de manter essa questão ativa quando perdem o emprego e precisam disso para se recolocar".
Fonte: Portal Terra
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