A conta é mais simples do que parece: quanto mais beneficiários uma empresa tem em seu plano de saúde e menos suporte a corretora oferece, o RH, que é o setor que normalmente opera esse benefício, ficará sobrecarregado e poderá ter dificuldades em tarefas que podem ser simples, mas que em grande quantidade podem gerar perdas enormes para a companhia.
Em um país em que os planos de saúde são responsáveis pelo atendimento de 47 milhões de pessoas, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), temos 70% dessa massa pertencente às empresas. “As companhias hoje operam com um nível de responsabilidade similar aos dos secretários municipais de saúde, por exemplo, já que são responsáveis por financiar o bem-estar das suas populações internas, gerando melhores condições aos colaboradores e desafogando o Sistema Único de Saúde (SUS)”, explica Fabiana Salles, CEO da Gesto, corretora de plano de saúde que faz diferente e assume a operação total da carteira, desde o atendimento de cada beneficiário até o acompanhamento mensal da performance do seguro para garantir o menor preço sem diminuir a qualidade do plano.
Entretanto, o custo disso é alto e perde apenas para a folha de pagamento. Segundo a executiva, para melhorar os índices de eficiência e fazer com que o benefício se mantenha sustentável a correta operacionalização é essencial. E para que todos os processos não sobrecarreguem o departamento responsável, em geral o RH, o segredo está em contar com um parceiro que agregue valor e descomplique o dia a dia.
“A figura do corretor é essencial nesse processo, mas é preciso ter ao lado alguém que atue durante todo o período de contrato com as operadoras e não apenas na renegociação. Avalie quem pode ser a sua extensão para se encarregar de toda a burocracia que essa gestão envolve e também que tem a habilidade de transformar os dados gerados por ela em informação útil para a tomada de decisões mais inteligentes”, completa Fabiana. Quando isso não acontece, de acordo com ela, essas são as três principais dores encontradas no cotidiano:
Erros e falhas humanas
Erros de digitação e falhas humanas podem gerar problemas e até custos extras para a empresa. Um dos exemplos é o cadastro em duplicidade, em que um mesmo beneficiário está na base dados mais de uma vez e a companhia paga por ele em duplicidade, às vezes por muito tempo, sem necessidade alguma.
“Além de desperdiçar recursos com um único beneficiário, outro problema recorrente é o pagamento de uma vida sem o correto cadastro, o que impossibilita o uso do convênio. Por exemplo, o filho de um colaborador é dependente e ele tem o valor debitado em folha mensalmente, mas em uma situação em que precisou de atendimento não pode ser atendido em função do desencontro de informações. Aqui, além de ter que arcar com custos extras ou fazer algum tipo de acordo com a operadora, já que o erro foi na operação interna, precisará gerir a insatisfação do funcionário por algo que poderia ser evitado”, explica a especialista da Gesto.
Esclarecimento de dúvidas
No dia a dia, as dúvidas dos colaboradores começam a surgir e nem sempre o time de recursos humanos sabe responder a todos os questionamentos. Então, ter um canal eficiente e ágil para o esclarecimento dessas demanda é uma preocupação comum nas empresas. “Lidar com a saúde significa atuar com um estado recorrente de fragilidade das pessoas. Ou seja, quando essas demandas surgem, em geral, o momento é delicado e ter um suporte da corretora para elucidar essas questões e resolver possíveis processos de uma maneira dedicada, direta e humana é uma ferramenta essencial nessa atividade”, conta a CEO.
Segundo a executiva, as dúvidas são variadas e vão desde a cobertura de atendimento até a solicitação de segunda via de carteirinha, passando por tramites para reembolso, Diretrizes de Utilização (DUT) que são as regras e normas elaboradas pela Agência Nacional de Saúde (ANS), declaração no Imposto de Renda e até auxílio com internações e emergências, entre outras que surgem no meio do caminho.
Relacionamento com a operadora
Manter o contato com a operadora de seguro saúde para negociar isenção de carências, realizar a portabilidade de planos, acertos de faturas com divergências, abertura de novas subestipulante, entre outros são assuntos que demandam muito tempo e que requerem alguma uma especialização para melhores resultados.
“Quando não se tem conhecimento aprofundado e traquejo para lidar com as questões da operadora, pode-se levar o triplo do tempo para resolver algo simples. Então, ao ter uma corretora parceira que assume totalmente esses procedimentos e intermedia o relacionamento, o RH fica livre para desenvolver outras atividades estratégicas ao invés de se preocupar com burocracias do plano de saúde”, finaliza Fabiana Salles.
Fonte: Portal Veja
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