Falta de clareza, gaps na comunicação, conflitos internos, desconfortos e insegurança, potencial risco trabalhista e alocação desbalanceada dos recursos financeiros, são alguns efeitos colaterais da ausência de política de remuneração.
Remuneração fixa, remuneração variável e pacote de benefícios compõem o cardápio da remuneração. Olhando a estratégia a ser definida os integrantes da política precisam estar alinhados para fortalecer as ações de reconhecimento, atração e retenção dos talentos necessários para o alcance dos objetivos do negócio.
A definição da estratégia considera o perfil dos cargos, nível de competitividade das pessoas/competências técnicas em relação ao mercado, ambiente dos negócios e disponibilidade de investimento em remuneração versus o crescimento sustentável da empresa.
Realizar benchmark para conhecimento do mercado e buscar informações para alinhamento e definição das ações estratégicas pode ser uma alternativa, mas não deve se limitar apenas ao que é existente e sim avaliar e identificar alternativas diferentes que se aplicam à realidade da empresa e fortaleça os pilares da remuneração.
A política de remuneração pode ser diferente entre os cargos e deve considerar os pilares estratégicos na sua definição. Ser mais ou menos agressivo na remuneração fixa ou variável e desenhar modelos de benefícios com amplitude e/ou cobertura diferenciada são estratégias. Para suportar e orientar a política o alinhamento junto à diretoria e um eficaz plano de comunicação são chave para aplicação e sustentação da política de remuneração.
O avanço e discussão da estratégia, modelo e abrangência leva em consideração os aspectos culturais, perfil dos profissionais, localização geográfica, relacionamento com o sindicato e visão dos acionistas.
Quando estruturado e orientado para os objetivos da empresa a política de remuneração pode promover e contribui no aumento da produtividade e do engajamento dos colaboradores, elevando os níveis de motivação e consequentemente a busca, por parte dos profissionais, pela melhoria contínua.
A reação do profissional em relação a remuneração estratégica poderá não ser homogenia, pois em geral, nas organizações vamos encontrar pessoas que administram bem com situações de pressão e que são mais competitivas e outras que não reagem bem a pressão e/ou desafios e que podem apresentar desconforto com esta prática
Empresas que buscam a excelência e melhoria no clima interno precisam de maior assertividade nas políticas.
A definição de uma política de remuneração pode ser um caminho eficiente na gestão das pessoas no ambiente de remuneração e ser um diferencial competitivo.
Fonte: Opinião RH
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